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3 – Literatura Jesuítica
Os primeiros jesuítas chegaram ao Brasil quase cinqüenta anos depois de seu descobrimento (1549). Vieram com o objetivo de catequizar os índios e ministrar o ensino no país. Fundaram os primeiros colégios, únicos centros de atividade intelectual no Brasil-Colônia. Os índios eram objeto de cuidados especiais, ao passo que os escravos africanos que aqui chegaram dez anos depois (1559) eram destinados à exploração.
Foram os jesuítas os iniciadores de nossa literatura. O padre Manuel de Nóbrega escreveu suas primeiras cartas em 1549 e, mais tarde, Anchieta, com seus trabalhos (poesias, autos, gramáticas), ampliou o campo literário e informativo.
O padre Fernão Cardim relata em seus escritos que os nossos índios tinham grande habilidade para a música e para a dança, gostavam da trova repentista e sabiam narrar as façanhas dos antepassados, especialmente as mulheres. Os missionários logo perceberam que poderiam utilizar a vocação para as artes dos índios para a catequese. Desse modo, introduziram no Brasil o teatro, a música e a dança, que teriam grandes desdobramentos no futuro.
Os jesuítas da companhia de Santo Inácio de Loyola fizeram parte da história do Brasil desde seus primeiros anos. Embora condenassem a poligamia e a antropofagia, aprenderam a respeitar a cultura indígena. Na defesa dos direitos humanos,