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No contexto do Golpe Civil Militar de 1964 no Brasil e da operação Condor aplicada pelos norte americanos na America latina com o intuito de afastar a ameaça comunista que se espalhava pelo mundo já tendo chegado a cuba que fazia a vitrine do comunismo na America fazendo oposição ao sistema estadunidense, é nesse contexto que se passa o documentário “O dia que durou 21 anos”.
O documentário dirigido por Camilo Galli Tavares aborda a participação do governo americano desde a gestão Kennedy onde já havia toda uma preparação para a deposição de João Goulart do poder devido a algumas medidas populares tomadas por ele em sua gestão que foram tomadas como medidas comunistas por alguns segmentos da sociedade e pelos norte americanos que temendo que o Brasil, sendo o maior e mais influente pais da America do Sul, virasse uma nova China, trataram de financiar e produzir facilidades para grupos contrários a Jango assumirem o poder.
Mas como retrata o documentário a ideia era a deposição de Jango o afastamento definitivo da ameaça comunista, a consolidação do capitalismo e da democracia, uma vez que as palavras liberdade e democracia foram usadas para legitimar o golpe em um primeiro momento. Quando Castelo Branco assumiu a presidência logo após o golpe ele se compromete a convocar eleições devolvendo o poder aos civis, promessa que não se concretiza causando de primeira uma certa estranheza aos americanos mas que foi dissolvida através de relatórios de pessoas ligadas ao governo norte americano que viviam aqui no Brasil reportando que mesmo esse governo militar seria confiável para os estadunidenses e alinhado aos seus interesses.
Ao longo de todo o governo militar houve uma grande aproximação com os EUA, através de um alinhamento na ideologia, e muitos financiamentos e investimentos na economia brasileira, mas proporcionalmente ao crescimento da economia se dava o crescimento da repressão, perseguição de pessoas contrarias ao regime, fim da