Bioética
O aumento da mortalidade proporcional por câncer não se deve necessariamente ao aumento real da doença. O avanço da ciência e da tecnologia possibilitou a melhoria dos meios de diagnóstico e de tratamento. Sua utilização, aliada ao desenvolvimento sócio-econômico, contribuiu para um declínio das taxas de mortalidade por enfermidades controláveis, como a tuberculose, a desnutrição, o diabetes melito e outras afecções, em várias regiões do mundo.
A mortalidade dos que escapam destas doenças é desviada para os dois principais grupos das que ainda não foram controladas: as doenças cardiovasculares e as neoplásicas. A importância do câncer vem, assim, aumentando, à medida que ocorre o controle progressivo de outras doenças. Os progressos tecnológicos observados na Medicina nas últimas décadas proporcionaram maior acuidade diagnóstica para o câncer. Esta condição explica parte do aumento verificado na prevalência da doença.
É importante considerar que o impacto da melhoria dos recursos de diagnóstico e de tratamento não pode ser avaliado sem que se analise o acesso da população aos serviços de saúde.
Existem no Brasil mais de trinta hospitais especializados no tratamento do câncer, com maior concentração na região Sudeste, e que se constituem em "centros de referência". Este dado não inclui os serviços de Oncologia, Radioterapia e Oncologia Pediátrica que funcionam em hospitais gerais, assim como as clínicas de Radioterapia e de Oncologia Clínica e Pediátrica que funcionam de forma autônoma em todo o País. Há, portanto, razoável disponibilidade de recursos para tratamento do câncer neste nível do sistema de saúde.
Fonte: Texto retirado da publicação "O Problema do Câncer no Brasil". http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=466 http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/os-10-maiores-avancos-tecnologicos-de-2013-segundo-o-mit
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