Bioética
De acordo com a origem grega da palavra Bioética, vida e ética podemos afirmar que ela busca por uma administração mais responsável da vida humana, animal e ambiental. E dentro dessa administração incluímos a discussão sobre questões de difícil consenso, como por exemplo, o aborto, eutanásia, clonagem, fertilização in vitro entre outros estudos e aplicações científicas.
Uma vez que a Bioética discute questões éticas e considera a responsabilidade moral dos cientistas em suas pesquisas práticas podemos, portanto, afirmar que a mesma tem uma forte ligação com a filosofia, pois também discutem sobre tal assunto.
Atribuímos também esses avanços científicos da medicina, também a evolução da tecnologia na atualidade, a partir daí acontecem o surgimento das discussões ligadas à ética, que vem com o papel de resgatar as necessidades por busca de respostas adequadas as questões entre a ciência e os valores morais, bem como pela necessidade de se retomar a dignidade humana, abalada pelas guerras, pelos regimes totalitários e pela própria pesquisa humana.
Existem conselhos regionais de medicina que realizam periodicamente esses debates acerca de dilemas bioéticos como clonagem, reprodução assistida e paciente em estado terminais. Esses debates ocorrem também na Câmara dos Deputados quando está em pauta um projeto como a legalização do aborto, por exemplo, servem para que a sociedade tome posição sobre temas novos que vêm surgindo com a evolução da ciência.
As discussões sobre alguns assuntos dentro da Bioética, nunca são fáceis, como por exemplo, o aborto, várias questões são levantadas, sobre como lidar com o direito a vida, em uma fase embrionária, nos casos do feto apresentar alguma anomalia ou mesmo de inviabilidade, tem ou não o direito de nascer? Na prática, casos em que situações de anormalidade, deficiência ou inviabilidade, detectadas na fase intra-uterina, não são fáceis de serem