Biotecnologia
Integrantes: Arthur Scalzitti, César Ramos, João Paulo Ávila, Luiz Claudio Sousa, Paulo Hernandes e Victor Hugo Machado
Título: Biofábricas de Fármacos
As Biofábricas são um clássico processo nascido da biotecnologia, no qual transforma os processos biológicos a uma escala industrial. Plantas, animais, bactérias e fungos, são modificados geneticamente por meio de técnicas de DNA recombinante ou engenharia genética, esta alteração de material genético permite que genes individuais selecionados sejam transferidos de um organismo para outro, inclusive entre espécies não relacionadas, proporcionando uma gama de aplicações voltadas ao benefício da saúde da sociedade. Esses organismos tornam-se “indústrias” de substâncias ou proteínas, usadas para combater doenças ou matéria-prima para fabricação de fármacos, plásticos, tintas e cosméticos, etc.
Nota-se que, em muitas áreas, a tecnologia do DNA recombinante assume um potencial de aplicação muito elevado e seus benefícios são incalculáveis do ponto de vista econômico e social, principalmente para a área de agricultura e saúde humana.
A utilização de processos mais baratos, rápidos e seguros do que os convencionais, como a fermentação e cultura de microrganismos, tornam as biofábricas comercialmente atraentes. O Brasil com sua alta biodiversidade tem as melhores chances para se destacar nessa área.
No quesito de biossegurança, as biofábricas tem maior aceitação pelos conselhos de ética, pois plantas com genes exógenos de humanos são manipulados isoladamente para evitar danos ao Meio Ambiente. Outra vantagem são as compactas instalações que não necessitam de muito espaço e nem tecnologias muito avançadas.
Uma desvantagem para as Biofábricas é que, como se utiliza de organismos geneticamente modificados, os produtos gerados são, muitas vezes, de difícil aceitação pela sociedade, dado o medo e desconhecimento de muitos por essas tecnologias.