Biossegurança nos hospitais no sul da bahia
Infraestruturas de biossegurança são de extrema necessidade em hospitais, independentemente se são privados, filantrópicos ou públicos. E, o gestor hospitalar tem a função de aplicar as normas de biossegurança em seu espaço de trabalho. O trabalho a seguir irá, com uso de estudos e pesquisas, analisar a situação de hospitais no sul da Bahia.
Desenvolvimento
Estudo realizado por Marivalda de Souza Penteado e Tânia Cristina Oliveira das, respectivamente, Universidade Estadual de Santa Cruz e Universidade de
Taubaté sobre a infraestrutura de biossegurança para controles de riscos em vinte e cinco hospitais no sul da Bahia – em que sete são privados, seis são filantrópicos e doze são públicos -, mostrou uma situação alarmante quanto à existência de
Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) e Comissões Internas e
Prevenções de Acidentes (CIPA). Em que dezenove hospitais (76%), de um total de vinte e cinco estudados, dispunham de CCIH e, apenas três (12%) possuíam CIPA.
A biossegurança corresponde à adoção de normas e procedimentos seguros e adequados à manutenção da saúde dos pacientes, dos profissionais e dos visitantes. Já que, o ambiente hospitalar envolve a exposição dos profissionais de saúde e demais trabalhadores a uma diversidade de riscos, especialmente os biológicos. As doenças infectocontagiosas se destacam como as principais fontes de transmissão de microrganismos para pacientes e profissionais. E medidas de biossegurança tornaram-se alvo de preocupações a partir da epidemia da Síndrome da Imunodeficiência Humana (Sida) cuja transmissão por via ocupacional tomou maior dimensão para os profissionais de saúde desde o primeiro caso comprovado de sua contaminação ocorrido em hospital na Inglaterra.
A CCIH tem como objetivo manter os índices de infecção nos valores considerados aceitos pelo Ministério da Saúde, seguindo normas e portarias específicas da Vigilância Sanitária. Tal órgão só foi encontrado em