Biossegurança na estética
A constante busca de homens e mulheres pela estética perfeita torna o ramo da beleza cada vez mais crescente no mercado. Nos últimos cinco anos, esse mercado cresceu 47% (segundo dados da ANVISA) e continua em expansão.
Os estabelecimentos que prestam serviços na área de beleza e estética, definidos na Classificação Nacional de Atividades Econômicas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (CNAE-2.0-IBGE), como serviços de cabeleireiros e Outras Atividades de Tratamento de Beleza fazem parte do cenário atual e contam com um grande número de consumidores. As ocupações profissionais desse segmento compreendem cabeleireiros, manicures, barbeiros, massagistas, esteticistas, pedicures, calistas, trabalhadores de clínicas de estética, institutos de beleza, tratamento capilar e depilação. Contudo, neste conteúdo serão mencionados alguns cuidados relacionados à Biossegurança de em um salão de beleza.
Alguns fatores provocaram a expansão destes serviços no Brasil a partir da década de 1990, como a crescente inserção da mulher no mercado de trabalho e o maior acesso aos meios de comunicação, que trouxeram padrões de imagem alimentados pela mídia.
O resultado foi a sofisticação deste mercado que é empregador de expressiva mão de obra não necessariamente qualificada, dada a facilidade de se ingressar no ramo. Com isso muitos profissionais não têm conhecimento sobre os cuidados que devem ser tomados ao realizar as atividades, desrespeitando assim as normas de Biossegurança.
A Biossegurança, segundo a Comissão de Biossegurança da Fundação Oswaldo Cruz (aput Teixeira &Valle, 1996)- “é conjunto de ações voltadas para a prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades. Sejam elas de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços que possam comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio ambiente, ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos”.
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