Biosseguran A
INTRODUÇÃO
A evolução das técnicas e conhecimentos de saúde, assim como a descoberta dos microrganismos e dos antibióticos trouxe consigo preocupações para os profissionais de saúde, tais como combater os inimigos invisíveis causadores de agravos e garantir que os mesmos não se disseminem. A carência de conhecimentos atualizados, de padronização das ações, de adesão ao uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e de técnicas adequadas pode significar risco para a saúde dos trabalhadores e também dos usuários dos serviços.
Diante da incidência crescente de agravos por exposição biológica em trabalhadores de saúde(1-2), estudiosos e pesquisadores devem concentrar estudos com foco na biossegurança, buscando intervir sobre esses agravos, de modo a minimizar consequências e proporcionar maior segurança no trabalho. Vale ressaltar que a Biossegurança é o conjunto de ações destinadas à prevenção, minimização ou eliminação de riscos intrínsecos às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços. Tais riscos podem comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio ambiente ou a qualidade do trabalho desenvolvido(3).
A rotina de trabalho em estabelecimentos de saúde exige que o trabalhador esteja atento às normas de biossegurança para garantir a proteção da sua saúde. Profissionais que trabalham em hospitais estão sujeitos a adquirir doenças graves como tuberculose, Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA/AIDS) e hepatite B e C, dentre outras, que, por sua vez, causam consequências catastróficas na vida pessoal e social do indivíduo.São doenças de alta incidência e de considerável subnotificação, sendo que as últimas configuram-se como fatais(4).
Além disso, muitos cenários são deficientes na organização e manutenção de comitês de segurança, tais como Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), Serviços Especializados em