Biorreator
3.1 Dados sobre o funcionamento. Esta tecnologia é geralmente empregada com o módulo de membranas acoplado a um reator biológico aeróbio. O processo de tratamento é quase o mesmo que ocorre num sistema de lodos ativados convencional.
O volume do tanque de aeração é muito menor, já que trabalhamos com concentrações de sólidos suspensos quatro vezes maiores. “Conseqüentemente, a área total ocupada é muito menor, ainda mais por não termos decantadores, e sim tanques de membranas de ultrafiltração, que são infinitamente menores”.
O funcionamento do sistema MBR varia conforme o tipo de membrana. Por exemplo, pode operar submerso, externo ao reator, com bombas de sucção e somente pela coluna hidráulica, no caso dos submersos.
O processo consiste em três estágios:
1. Pré-tratamento mecânico;
2. Tratamento biológico;
3. Filtração por membrana.
Os módulos de membrana submersa normalmente são instalados em um tanque de membrana na descarga do biorreator, após as impurezas maiores terem sido removidas pela filtragem mecânica, as águas servidas são introduzidas no biorreator, que pode consistir em múltiplas zonas: anaeróbico, anóxico e aeróbico. Após algum tempo de permanência suficiente no biorreator, a biomassa é transferida para o tanque de membrana, onde a água tratada é separada da biomassa.
As membranas servem como barreira física para sólidos em suspensão e microorganismos, substituindo a clarificação no tratamento de esgoto convencional.