Bioquímica da contração muscular
Escola de Educação Física e Desportos - EEFD Laboratório de Instrumentação Biomédica
Alunos: Amanda Fonseca / Thiago Carvalho
Bioquímica da Contração Muscular
Cerca de 50% do corpo é formado por músculos esqueléticos predominantemente (aproximadamente 40%) e lisos e cardíacos. Os processos bioquímicos relacionados à contração muscular ocorrem em diferentes formas para cada tipo de musculatura: O músculo liso reveste os órgãos internos e produz contrações que geram o peristaltismo e a excreção de urina, por exemplo. A musculatura cardíaca com seus mecanismos próprios produz o que chamamos de ritmo cardíaco que, de forma simplificada, são os potenciais de ação que gerando os batimentos cardíacos (Guyton e Hall, 2011). A musculatura estriada esquelética e sua contração serão mais amplamente discutidas.
É importante rever as estruturas básicas do músculo esquelético. A unidade motora que possibilita a ação muscular é a junção de um motoneurônio com as fibras musculares que ele inerva. As fibras musculares são compostas por cerca de 80% de organelas contráteis cilíndricas, chamadas miofibrilas. Elas são formadas por uma série de sarcômeros, que são as unidades contráteis da fibra muscular. Estes são formados por miosina e actina, filamento grosso e fino, respectivamente, que na presença de Ca++ deslizam um sobre o outro, possibilitando a ação muscular. Além da actina e da miosina, a estrutura muscular também possui outras proteínas importantes como a titina (moléculas filamentosas flexíveis) que mantém os filamentos grossos no lugar. O retículo sarcoplasmático (RS) envolve todas essas estruturas do músculo esquelético, sendo extremamente importante pra contração muscular (de acordo com os tipos de fibra, o retículo será diferente para favorecer a ação muscular mais rápida ou mais lenta).
A contração muscular depende da presença de íons cálcio dentro do retículo e o relaxamento depende da ausência. O fluxo de Ca++