Biomassa
O termo biomassa abrange os derivados recentes de organismos vivos empregados como combustíveis ou para a sua produção. Do ponto de vista da ecologia, biomassa é a quantia total de matéria viva presente num ecossistema ou numa população animal ou vegetal. Os dois conceitos estão, portanto, interligados, embora sejam desiguais.
A nível energético, a biomassa provém de várias matérias-primas:
Madeira (64%);
Resíduos Municipais Sólidos (24%);
Resíduos Agrícolas (5%);
Gases (5%);
Resíduos de produção alimentar, plantas, algas e outros (2%).
A biomassa na verdade, sempre foi utilizada pelo homem como combustível para produção de energia a partir de processos como a combustão de material orgânico que se encontra presente num ecossistema, porém nem toda a produção primária passa a incrementar a biomassa vegetal do ecossistema. Parte dessa energia acumulada é empregada pelo ecossistema para sua própria manutenção. Existem quatro formas de transformar a biomassa em energia: através da pirólise, da gasificação, da combustão e da co-cusbustão.
Portugal é constituído em 38% por floresta, sendo uma enorme fonte de materia-prima no campo da biomassa. Actualmente existem várias Centrais Térmicas que produzem energia através de biomassa, sendo duas delas a Central da Mortágua e a Centroliva. Este recurso é cada vez mais utilizado em Portugal, que segundo os dados dos “Balanços energéticos da DGEG” de 2011 a biomassa é a 3ª maior forma de energia utilizada em Portugal.
Algumas das vantagens e desvantagens:
Vantagens:
Baixo custo de aquisição; Não emite dióxido de enxofre; As cinzas são menos agressivas ao meio ambiente que as provenientes de combustíveis fósseis; Menor corrosão dos equipamentos (caldeiras, fornos); Menor risco