biologia

Na figura 1 observamos uma amostra de sangue com ampliação de 1000X, no MOC. Podemos observar inúmeros glóbulos vermelhos (ou hemácias) e alguns glóbulos brancos (ou leucócitos), em muita menor quantidade que os primeiros.
Existindo diferentes tipos de leucócitos, podemos distingui-los de acordo com o seu aspeto. Na figura conseguem-se ver linfócitos, monócitos e neutrófilos, os quais diferem entre sim, apesar de todos serem leucócitos. Os linfócitos apresentam um núcleo que ocupa a maior parte do espaço celular, sendo escassa a quantidade de citoplasma. São fáceis de identificar pelo núcleo circular relativamente grande. Os monócitos possuem um núcleo em forma de rim, mais pequeno que os linfócitos. Tal forma deve-se à existência de vacúolos, os quais, geralmente, não são visíveis nos linfócitos. Os neutrófilos apresentam um núcleo com uma forma bastante mais irregular, sendo geralmente formado por três lóbulos ligados por um fino filamento nuclear. Através desta amostra podemos verificar a complexidade do líquido que corre nas veias humanas. É perfeitamente visível a diferença proporcional entre as hemácias e os leucócitos.

Na figura 2 observamos três pequenas quantidades de sangue onde se juntou um soro diferente em cada uma. Sendo o sangue dos três casos proveniente da mesma pessoa, pretende-se determinar o tipo sanguíneo desta de acordo com o sistema AB0 e o sistema Rh.
No primeiro caso adicionou-se um soro que contém aglutininas anti-A (apenas presentes no sangue do tipo B e 0) ao sangue e verifica-se uma reação. O facto de o soro conter esse tipo de aglutininas faz com que estas se aglutinem a aglutinogénios A, no caso de entrarem em contacto com sangue do tipo A, sendo possível observar a formação de um precipitado. Esta reação indica, então, que o sangue dessa pessoa é do tipo A ou AB. Se não ocorresse reação o indivíduo seria do tipo B ou 0.
No segundo caso o soro adicionado contém aglutininas anti-B (apenas presentes no sangue do tipo A ou