Biografia e bibliografia de Eça de Queirós
José Maria de Eça de Queirós nasceu na Póvoa de Varzim, em Portugal, a 25 de novembro de 1845, falecendo em Paris, na França, no dia 16 de agosto de 1900, com 54 anos.
Era filho de José Maria Teixeira de Queirós e de Carolina Augusta Pereira de Eça, porém foi registado como filho de mãe ilegítima. D. Carolina Augusta fugiu de casa para que ele nascesse afastado do escândalo da ilegitimidade. Casaram-se seis dias após a morte de sua avó, pois está opunha-se ao casamento. Nessa altura o pequeno Eça tinha quase quatro anos. Além do escritor, os pais teriam mais seis filhos.
Ingressou na Universidade de Coimbra, em 1861 formando-se em Direito. Exerceu advocacia e jornalismo em Lisboa. Foi diretor do jornal O Distrito de Évora, e colaborava inconstantemente em jornais e revistas. Mais tarde fundou a Revista de Portugal.
Viajou muito, e daí recolheu variada informação que usou na sua criação literária. Os Maias e O Crime do Padre Amaro são as obras de mais importância escritas por ele.
Aos 40 anos casou com Emília de Castro, de 29 anos. Tiveram quatro filhos: Alberto, António, José Maria e Maria
É um dos mais importantes escritores lusos.
Bibliografia:
o O mistério da estrada de Sintra (1870) o O Crime do Padre Amaro (1875) o A Tragédia da Rua das Flores (1877-78) o O Primo Basílio (1878) o O Mandarim (1880) o As Minas de Salomão (1885) (tradução) o A Relíquia (1887) o Os Maias (1888) o Uma Campanha Alegre (1890-91) o O Tesouro (1893) o A Aia (1894) o Adão e Eva no paraíso (1897) o Correspondência de Fradique Mendes (1900) o A Ilustre Casa de Ramires (1900) o A Cidade e as Serras (1901, póstumo) o Contos (1902, póstumo) o Prosas bárbaras (1903, póstumo) o Cartas de Inglaterra (1905, póstumo) o Ecos de Paris (1905, póstumo) o Cartas familiares e bilhetes de Paris (1907, póstumo) o Notas contemporâneas (1909, póstumo) o Últimas páginas (1912, póstumo) o A Capital (1925, póstumo) o O conde de