Biofísica da audição

Aspectos Psicofísicos da Audição
Audiograma, Ausculta, Anomalias da Audição. Teste do Diapasão

A capacidade de audição de diferentes frequências não é a mesma, e está relacionada à intensidade sonora.
Este fato se observa quando indivíduos são submetidos à percepção de som de variada frequência e intensidade.

Audiograma
Teste feito em câmaras especiais, à prova de som, com fontes geradoras de sinais de frequência e intensidade.

Fig. 19.15
Curva A – indivíduo hipersensível (menos de 1%). Limite de silêncio convencional: Excede 0dB, 10-¹² W.m-², entre sons de 2.000 e 3.000 Hz.
Curva B – Cerca de 90% da população. 20 dB para 2.000 Hz
A – Para ouvir um som de 50 Hz exige cerca de 45 dB de intensidade
B – Para ouvir um som de 50 Hz exige cerca de 80 dB de intensidade
De um modo geral, apenas 50% dos indivíduos de uma população normal ouve sons de 10 dB, e assim mesmo, na faixa de frequência de maior sensibilidade entre 2.000 3.500 Hz.
Curva C – O nível de sensação dolorosa é aproximadamente constante para qualquer frequência. Nessa intensidade, a discriminação de frequência é abafada, restando apenas a sensação dolorosa.

Ausculta
Com ou sem estetoscópio
Aspecto importante da audição pelas peculiaridades que apresenta
De um modo geral, os sons e ruídos da ausculta estão no limite da audibilidade, tanto pela frequência (baixa), como pela intensidade (fraca).
As bulhas cardíacas, os sopros e ruídos pulmonares, e da circulação, os sons de Korotkov na tomada da pressão arterial, estão nesses limites.
Ouvido bem treinado e ambiente com baixo sinal de ruído de fundo.

Som e Esfera Afetivas
Capacidade de gerar emoções
Vários fatores, alguns desconhecidos
Herança cultural – sonoridade das palavras e músicas de outros povos soem como agradáveis ou desagradáveis
A adjetivação do som é outra conotação do envolvimento afetivo na audição
Há vozes ásperas, doces, suaves, sons abafados, claros, cristalinos, toadas argentinas (como de prata), som