Bioetica
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM RADIOLOGIA
ALUNO: Nara Regina Mendes da Silva
TURMA: RM4
PROFESSOR: Adriana
RESUMO:
Com o surgimento da Bioética, na década de 70, era necessário estabelecer uma metodologia para analisar os casos concretos e os problemas éticos que emergiam da prática da assistência à saúde. Em 1979, os norte americanos Tom L. Beauchamp e James F. Childress publicam um livro chamado “Principles of Biomedical Ethics”, onde expõem uma teoria, fundamentada em quatro princípios básicos - não maleficência, beneficência, respeito à autonomia e justiça - que, a partir de então, tornar-se-ia fundamental para o desenvolvimento da Bioética e ditaria uma forma peculiar de definir e manejar os valores envolvidos nas relações dos profissionais de saúde e seus pacientesBeauchamp e Childress transportaram estas idéias para o Principialismo, dizendo que, em Bioética, há quatro destas obrigações ou deveres prima facie: não maleficência, beneficência, respeito à autonomia e justiça. Assim, para estes autores, o ponto de partida para orientar qualquer discussão ética deve ser a análise destas quatro condições, de como elas podem ser mais bem respeitadas em cada caso. O PRINCÍPIO DE NÃO MALEFICÊNCIA:
De acordo com este princípio, o profissional de saúde tem o dever de, intencionalmente, não causar mal e/ou danos a seu paciente. Considerado por muitos como o princípio fundamental da tradição hipocrática da ética médica, tem suas raízes em uma máxima que preconiza: “cria o hábito de duas coisas: socorrer (ajudar) ou, ao menos, não causar danos”. Este preceito, mais conhecido em sua versão para o latim (primum non nocere), é utilizado freqüentemente como uma exigência moral da profissão médica. O PRINCÍPIO DE BENEFICÊNCIA:
A beneficência tem sido associada à excelência profissional desde os tempos da medicina grega, e está expressa no Juramento de Hipócrates: “Usarei o tratamento para