Bioetica medica
Clonagem Humana frente a autonomia e heteronomia.
O desejo de juventude e saúde é tão antigo quanto à enfermidade humana. Atualmente, os biotécnicos e médicos de transplantação querem finalmente dominar a evidente capacidade da natureza de se auto-regenerar e rejuvenescer. Para que isso ocorra estamos falando de clonagem, onde elas provêem de embriões humanos. Assim temos toda uma polêmica em torno desse assunto e discussão. Onde temos o embate entre pesquisadores e cientistas do que fazer se é a clonagem reprodutiva que teríamos copias de humanos ou a clonagem terapêutica, que poderia mudar a curso de doenças degenerativas, a espera de um órgão para ser doado, pele humana. Quando entramos nessa questão estamos tratando aqui de autonomia onde o individuo racional e livre onde sua fundamentação se da pelo filosofo Kant que afirma que a lei moral autônoma é aquela que tem na boa vontade seu fundamento e legitimidade, sendo o único princípio fundamental da moralidade e, portanto, garantia da personalidade moral. Ela se contrapõe à heteronomia que é, propriamente, ausência de moralidade, pois estaria embasada na “vontade má e na irracionalidade”. A heteronomia é a lei que todo o individuo deve obedecer. O domínio da biogenética tem avançado freneticamente com o impulso e os incentivos recentes recebidos pelo setor científico; técnica e pensamento, ambos colocados à prova no campus das práticas científicas, têm se aperfeiçoado no sentido de driblar deficiências anatômicas e/ ou genéticas (sobretudo na órbita da reprodução), fornecer combate eficiente a doenças curáveis ou não, favorecer o conforto humano por meio das terapêuticas medicinais. Este seu avanço não pode ocorrer, no entanto, em detrimento do movimento natural de proteção da vida, não se pode autorizar que, sob esse argumento, e a