Biodiesel dendê
O Brasil se reorganiza, nos setores público e privado, para impulsionar a cultura do dendê em bases técnico-científicas. Um dos eixos de um programa desta natureza contempla uma ciência nova que dão suporte os ganhos de produtividade. A Embrapa, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em uma gestão compartilhada, foca ações de pesquisa, de infra-estrutura para sementes e mudas, e de facilidades operacionais para suportar essa expansão.
Dentre as várias ações, em parceria com a Embrapa Amazônia Ocidental (Manaus/AM), pesquisadores da Embrapa Agroenergia (Brasília/DF) farão coleta de material vegetal para análises genômicas de dendê, na Estação Experimental do Rio Urubu, da Embrapa, onde está localizado o banco de germoplasma do dendê e caiaué.
Serão coletados órgãos específicos como frutos, inflorescências e folhas em diferentes estádios de desenvolvimento para a construção da biblioteca artificial de cromossomos (BAC) e de genes expressos (cDNA) de dendê.
De acordo com o pesquisador da Embrapa Agroenergia, Hugo Molinari, essas ferramentas serão úteis para potencializar a descoberta de novos genes de interesse e subsidiar o programa de melhoramento genético desta cultura. “Este trabalho servirá como suporte ao meio científico do dendê. Além disso, ampliaremos as ações de pesquisas da Embrapa, em diversas áreas de conhecimento”, adianta Molinari.
Produtividade em óleo, resistência a doenças e pragas e o porte reduzido da planta, são as principais características de interesse nesse projeto de pesquisa. “Tais características são fundamentais para o avanço da cultura, buscando novas áreas de plantio, com ganho na produtividade”, reforça Molinari.
Essa é uma das ações da Embrapa Agroenergia, no projeto “Dinamização do banco ativo de germoplasma de dendê (Elaeis guineensis) da Embrapa e apoio ao melhoramento genético – PRODENDÊ”, com recursos da Finep.
O Prodendê tem como metas