Bintou
Nesta meia década do século XXI, a autora Sylviane A. Diouf além de suas raízes genéticas e culturais, se viu cercada de apelos, propagandas, leis e investimentos voltados para a s discussões a respeito do lugar do negro no mundo de maneira mais efetiva, lugar este que ele sempre ocupou, mas não era tido como sujeito participativo. Hoje já temos a história da África, do negro, dos afro-descedente ou pelo menos estamos começando a escrevê-la.). Daí a sua narrativa ser tão impregnada de representações da África, da cultura africana e isso é repassado às crianças através da história de uma criança, personagem principal que nos leva a conhecer uma das culturas ou costumes de uma das aldeias dos povos africanos, através de seus cabelos, ou melhor de seus birotes, como o próprio título do livro remete As tranças de Bintou.. No livro a história se inicia do desejo das crianças ter birotes (pequenas mechas de cabelos que enrolados se transformam em pequenos rolinhos de cabelo) em possuir tranças; em sua trajetória para conseguir as tranças elas nos revela traços de cultura africana.
Diferentemente da Menina bonita do laço de fita que apenas questiona o porquê de ser negro, ou como isso acontece, nos levando a uma resposta apenas. Os birotes e as tranças nos levam,nos enlaçam nas questões da cultura africana.
Mesmo que haja várias abordagens e vários usos diferentes do o conceito de identidade, pode-se afirmar, acredito eu,que genericamente falando, a introdução da