BILDADE
Dircursos de pessoas, que talves com boa vontade, mas que não tinham conhecimento do dialogo que houve no céu.
Bildade sempre discursou enfatizando a idéia de que o homem justo é próspero e que, se Jó havia perdido a sua prosperidade, haveria uma única razão para isto: o pecado.
O primeiro discurso começa Bildade a repreender-lo, acusando-o de proferir palavras vazias, sem qualquer sentido ou comprovação.
Bildade foi cruel ao dizer: Seus filhos morreram por causa dos seus pecados.
Bildade estava fazendo uso da desgraça para acusar-lhes de pecado, nem mesmo respeitando o luto. Uma teologia que via apenas a aparência, que não se preocupava em saber a realidade das coisas, bem na linha da teologia da prosperidade em voga hoje!
No seu segundo discurso , Bildade volta a afirmar que Jó é enganoso em seus argumentos, que apresenta artifícios ao invés de palavra. Desta vez, procurando menosprezar a pessoa de Jó diante de Deus, querendo fazer-lhe crer que ele nada significava, ante a sua pequenez, para o Criador. Bildade reafirma que o ímpio é quem sofre sobre a face da Terra.
No terceiro discurso Bildade limita-se a dizer que o homem não pode ser considerado justo diante de Deus e que o homem seria como um verme, como um bicho diante de Deus. Todavia, ingressa numa grande contradição em relação a seu primeiro discurso: se o homem não pode ser justo diante de Deus, como, então, pode discernir se alguém é justo ou ímpio só pelas posses que tenha. Jó começa reconhecendo que não pode o homem justificar-se diante de Deus. Deus está bem acima dos homens, não há como querer comparar o Criador com a Sua criação. Mas, ao assim reconhecer a supremacia de Deus com relação ao homem, Jó desmonta o argumento de Bildade. Se Deus está acima do homem e o homem não tem como justificar-se diante de Deus, como, então, saberemos quem é justo, assim como pensa Bildade, de que a derrota material de alguém está relacionada com falta de