Bico
Comparativo de bicos (fora de escala), mostrando diferentes formatos que é resultado de diferentes formas de adaptações para se alimentar.
O bico é a região das maxilas das aves que é recoberta por um invólucro córneo de conformação extremamente variada, exprimindo a especialização alimentar das espécies envolvidas. Faz parte da anatomia externa das aves.
Anatomia[editar]
Bicos podem variar significativamente em tamanho e forma de espécie para espécie. O bico é composto de uma mandíbula superior o chamado maxilar, e uma parte inferior chamado de mandíbula. A mandíbula é feita de osso, normalmente oco ou poroso para manter o peso ideal para voar. A superfície exterior do bico é coberta por uma fina bainha de esporões córneos queratina o chamado 'rhamphotheca'. Entre a dura camada exterior e os ossos há uma camada vascular contendo vasos sanguíneos e terminações nervosas. O rhamphotheca também inclui o botão que se encontra acima do bico de alguns cisnes, como o Mute Swan, e alguns gansos.
O bico tem dois buracos chamados de narinas, que ligam para o interior oco do bico e daí para o sistema respiratório. As narinas são geralmente localizadas diretamente acima do bico. Em algumas aves, eles são localizadas em uma estrutura mole chamada cera que fica na base do bico. Gaviões, papagaios, pombas, estão entre as aves que têm esta estrutura.
Em algumas aves, a ponta do bico é rígida, sendo utilizadas para tarefas como quebrar nozes ou matar presas. Em outras aves, como patos, a ponta do bico é sensível e contém nervos, para localizar as coisas pelo toque. O bico é desgastado pelo uso, de forma que ele cresce continuamente durante a vida da ave.
Diferentemente dos maxilares com dentes, bicos não são usados para mastigar. As aves engolem toda a sua comida, que é dividida na moela.
Exemplos de aves com bicos incomuns incluem o beija-flor, o tucano e outros.
Em alguns patos, não há cera, as narinas