Bico de Bunsen
Muitas operações de laboratório necessitam de uma fonte de calor de construção e manejo simples; tais fontes são os bicos de gás cujos tipos mais comuns são os seguintes:
a) Bunsen
b) Tirril
c) Meker
Tais bicos são apresentados pelas figuras abaixo:
Do ponto de vista operacional dos três tipos básicos são fundamentalmente semelhantes; em todos eles o gás é injetado logo acima da base e se mistura no tubo com o ar que é aspirado por ele, através dos orifícios cuja abertura pode ser modificada com o auxilio de um anel corrediço também perfurado.
BICO DE BUNSEN
O Bico de Bunsen é um aparelho idealizado pelo químico alemão Robert W. Bunsen (1811-1899), professor de química da Universidade de Heidelberg, em 1852. É usado para aquecer objetos ou soluções não inflamáveis. Ele pode ainda, ser usado para aquecer objetos e soluções a temperaturas muito altas, estiramento e preparo de peças de vidro. Possui como combustível normalmente G.L.P (butano e propano) e como comburente oxigênio do ar atmosférico que em proporção otimizada permite obter uma chama de alto poder energético.
No bico de Bunsen a quantidade de gás que nele é queimada é regulada pelo registro de gás da mesa do laboratório ao passo que, no Tirril e no Meker, a regulagem é feita por um registro de agulha localizada na base do bico. Nos bicos de Bunsen e Tirril o tubo é cilíndrico enquanto que no de Meker ele apresenta um estrangulamento que provoca uma mistura mais intima do gás e do ar, que propicia uma combustão mais rápida e uniforme; além disso, na boca do Meker há uma grade metálica que melhora as condições de combustão.
O aspecto normal da chama de um bico de gás é o da figura abaixo:
A maneira correta de acender um bico de gás consiste em fechar completamente a entrada de ar, abrir o registro do gás e chegar a chama de um fósforo ou isqueiro à boca do bico (lateralmente). Operando dessa maneira, obtém-se uma chama amarela e fuliginosa,