bicho de sete cabeças

Logo no inicio do filme, percebemos que não existem problemas mentais que possam ser motivos para uma internação em um hospital psiquiátrico. Após o pai de Neto achar em uma camisa sua um cigarro de maconha, interna-o.

É aí que começa a se apresentar problemas de saúde mental. Ao ser internado sem causa que explique a internação, Neto passa a fazer uso de terapias medicamentosas e outras terapias, assim como pressões internas que fazem com que adquira inúmeros traumas e seqüelas do tratamento medicamentoso, pioradas pelo acréscimo de fatores sociais, econômicos e culturais.

O serviço de Saúde Mental mostrado no filme é a Instituição Psiquiátrica Asilar, que apresenta um papel autoritário, centralizador e anti-terapêutico, buscando o controle sobre os pacientes e o isolamento do interno do restante da sociedade.

O filme ainda faz uma crítica a negligencia dos médicos que trabalham nesses hospitais, que preocupados com o dinheiro ganho através dos pacientes internados, não fazem a devida consulta e exame sobre a saúde dos pacientes, que muitas vezes não apresentam nenhum problema.

As práticas de tratamento com os internos foram:

• Farmacoterapia: utilização de medicação antipsicótica, em especial do
Haloperidol, para evitar enjôos e vomitos, para o controle de agitação, agressividade, estados maníacos e psicose esteróidea, fazendo a ação de bloqueio seletivo do sistema nervosa central. Em geral, a via mais usada era a via oral, mas quando o paciente apresentava alguma resistência, usava-se a via intramuscular ou até mesmo a endovenosa, caso estivesse em crise.

• Eletroconvulsoterapia: terapia desenvolvida a partir de 1930, foi empregada em internos que apresentassem agravos no seu comportamento. Atualmente, é usado em depressões graves, também usada para tratar a esquizofrenia, a epilepsia e a bipolaridade,equivale a antidepressivos, ajuda a regular a liberação dos neurotransmissores responsáveis pela transmissão de impulsos de informações