Bibliotecarios sem fronteira
O preconceito é uma característica que convence o indivíduo a ser o que ele poderia não ser: “um menino tido como bobo, tornar-se bobo”. Um ator, cujos pais tenham uma sólida e renomada carreira, sofre com a pressão social que pede, ou o obriga a ser tão bom quantos seus pais. Em uma única atitude infeliz, todas as anteriores, embora tenham sido lícitas, logo são esquecidas, o passado mudou, está enterrado pela má ação praticada no presente, “As outras identidades são esquecidas enquanto durar essa cena”. Nos colorimos seguindo a cor sugerida pelo controle social. “Uma pessoa tem de mudar de rosto como muda de roupa”. As estruturas sociais selecionam pessoas para seu funcionamento. A segunda investigação diz respeito a sociologia do conhecimento. O sociólogo, não se convence quando a razão de um evento antes de conhecer o contexto ao qual este ocorreu. Cada qual tem um mundo diferente, sua própria razão. A teoria do conhecimento tem origem européia, termo usado por Max Sheler. Assim como os homens, as idéias têm localização social. A teoria do grupo de referência, oriundo da sociologia americana, surgido nos anos 40 do século xx, O grupo de referência seria aquele que representa a “coletividade cujas opiniões, convicções e rumos de ações são decisivos para a formação de nossas próprias opiniões, convicções e rumos de ação”. Ele subsidia um ponto de vista social. O vestuário e o comportamento são indicadores de qual grupo certo indivíduo toma como referente. A criança “internaliza” o que será no futuro. Berger inseri questões que nos levam a desconstruir a frase russeauniana, o homem não nasce livre, e as correntes são fortalecidas por ele mesmo. Berger insere que a figura do controle social parece colocar o indivíduo e a sociedade em posições