Classificação brasileira de ocupações
A Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), em sua versão mais atual, datada de 2002,1 assim distribui as profissões de arquivista, museólogo, historiador e bibliotecário: Arquivistas e museólogos constituem uma família que abrange as ocupações de arquivista e museólogo; o pesquisador em história ou historiador encontra-se na família Pesquisadores das ciências sociais e humanas, que compreende também as ocupações de pesquisador em ciências sociais e humanas, pesquisador em economia, pesquisador em ciências da educação e pesquisador em psicologia; o bibliotecário integra a família Profissionais da Informação, que inclui, ainda, o documentalista e o analista de informações. A CBO nomeia as diversas profissões, especificando a formação necessária para exercê-las, as atividades e recursos característicos, além das áreas de atuação. Tais atribuições, segundo informações do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), foram descritas por comitês compostos por profissionais dos próprios campos a serem classificados, pois se partiu do princípio de que “a melhor descrição é aquela feita por quem exerce efetivamente cada ocupação”.2 Pierre Bourdieu, em um texto no qual discute algumas das características dos campos – e aqui podemos incluir o campo profissional –, afirma:
Um campo, e também o campo científico, se define entre outras coisas através da definição dos objetos de disputas e dos interesses específicos que
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A CBO “é o documento que reconhece, nomeia e codifica os títulos e descreve as características das ocupações do mercado de trabalho brasileiro”. Serve tanto aos atores