Biblioteca Virtual
- Cadernos de Informática
CURSO DE MONTAGEM E MANUTENÇÃO DE COMPUTADORES
8 - INTERFACES PARA DISPOSITIVOS DE E/S (EXTERNOS AO GABINETE)
8.3 - PARALELA
Os PCs possuem normalmente uma porta paralela de comunicações constituída por um conector fêmea de 25 pinos (DB25), também referenciada como LPT, situado na parte traseira do gabinete. Esse tipo de porta é empregado principalmente para a conexão de impressoras que dispõem de um conector diferente daquele da porta do computador destinada a isso. Enquanto o conector da porta paralela conta com 25 pinos que, teoricamente, poderiam transmitir 25 diferentes sinais simultâneos, o conector Centronics existente na maioria das impressoras paralelas possui 36 pinos de conexão, que não são empregados em sua totalidade. Ocorre o mesmo com a porta paralela do computador, que não utiliza todas as linhas ou pinos de que dispõe.
Cada pino pode transmitir 1 bit de informação por meio de variações de tensão do sinal que conduz. Os sinais elétricos transmitidos por uma porta paralela têm níveis de tensão de padrão TTL (transistor to transistor logic, lógica de transistor a transistor). Quando a tensão em um pino alcança +5volts, o valor lógico do dado por ele representado é 1, enquanto a tensão de 0 volt equivale a um 0 (zero) lógico.
Nos setups atuais temos algumas configurações para as portas paralelas, a saber:
Normal ou SPP (Standard Parallel Port): Unidirecional com taxa de transferência de 150 KB/s, usada desde os antigos XT.
EPP (Enhanced Parallel Port): Bidirecional com taxa de transferência de até 2MB/s usando cabo bidirecional. Muito utilizado por impressoras e periféricos de armazenamento como Zip Drive.
ECP (Enhanced Capabilities Port): Além das características da EPP, utiliza DMA não necessitando da interferência do processador na transferência de dados, usa um buffer FIFO de 16 bytes. Elas podem, com isso, tratar a informação de modo prévio em relação a comunicação, o que lhes permite aplicar