beçãos
REFORMADO POR DECRETO DO CONC ÍLIO ECUMÉNICO VATICANO II
E PROMULGADO POR AUTORIDADE DE S.S. O PAPA JOÃO PAULO II
CELEBRAÇÃO
DAS
BÊNÇÃOS
C O N F E R Ê N C IA E P I S C O PAL P O R T U G U E SA
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G. C.
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GRÁFICA DE COIMBRA
PRELIMINARES GERAIS
PRELIMINARES GERAIS
I. A BÊNÇÃO NA HISTÓRIA DA SALVAÇÃO
1. A fonte e origem de toda a bênção1 é Deus bendito sobre todas as coisas2, que, como único e sumo bem, tudo fez bem feito, para encher de bênçãos as suas criaturas3 e, mesmo depois da queda do homem, continua a derramar essas bênçãos, como sinal da sua misericórdia.
2. Mas quando chegou a plenitude dos tempos, o Pai enviou o seu Filho e por Ele __ ao assumir a condição humana __ de novo abençoou os homens com todas as bênçãos espirituais4. E assim se converteu em bênção a antiga maldição, quando «nasceu o Sol de justiça,5 Cristo nosso Deus, que destruiu a maldição e nos trouxe a bênção».
3. Cristo, a maior bênção do Pai, apareceu no Evangelho abençoando os irmãos, principalmente os mais humildes6, e elevando ao Pai uma oração de bênção7.
Finalmente, tendo sido glorificado pelo Pai e subido ao Céu, derramou sobre os irmãos, remidos com o seu Sangue, o dom do Espírito, para que, movidos pelo seu poder, pudessem louvar e glorificar em todas as coisas a Deus Pai, adorá-l'O e dar-Lhe graças, e, praticando obras de caridade, merecessem ser contados entre os benditos do seu reino8.
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Cf. Missale Romanum, reformado por decreto do Conc.Vat.II e promulgado por autoridade do
Papa Paulo VI, ed. tip. segunda, Roma 1975: Bênçãos no fim da Missa, Bênçãos solenes, n.3, no primeiro dia do ano.
Cf. Rom 9, 5.
Cf. Missale Romanum, Oração Eucarística IV, n. 117.
Cf. Gal 4, 4; Ef 1, 3.
Cf. Ofício Divino, reformado por decreto do Conc. Vat. II e promulgado por