Bernardino ramazzini

Bernardino Ramazzini, nascido em 3 de outubro de 1633 em Carpi, foi um médico italiano e prevencionista. É considerado o pai da medicina do trabalho por ser o pioneiro a explorar essa área e registrá-la em sua obra De morbis artificum diatriba, escrita em 1700 foi traduzida em vários idiomas sendo esta sua mais importante contribuição pra medicina. Em Pádua lançou uma segunda edição ampliada com o título De morbis artificum diatriba / Nunc accedit supplementum … ac dissertatio de sacrarum virginum valetudine tuenda (1713). Formado em filosofia e medicina em Parma, escrevia extensamente sobre medicina geral, clínica médica, epidemiologia, sanitarismo, meteorologia, ciências, filosofia, história, letras, poesia, literatura e artes e foi membro de várias sociedades e academias. Dados informam que são conhecidas 16 conferências e 42 trabalhos científicos feitos por ele. Ao todo escreveu sobre 54 ocupações diferentes, especialmente dedicando-se às intoxicações químicas e aos desconfortos do ambiente de trabalho, mas também abordou temas preocupantes como postura, sedentarismo e excesso de esforços. Outro marco na medicina foi sua humildade e seu humanismo ao visitar os lugares mais pobres e sujos, sendo por ele considerado uma das piores moléstias a pobreza. Em sua concepção era melhor prevenir do que remediar tendo ele criado a pergunta mais importante para a prática das anamneses clínicas: "Qual é a sua profissão"? Como médico foi percussor no estudo do quinino para o tratamento de malária durante suas pesquisas sobre a doença (1690-1695). Também desenvolveu importantes pesquisas em substâncias venenosas em determinados alimentos humanos e animais. Como clínico geral, possuía várias especialidades: oftalmologia, estomatologia, dermatologia, gastrenterologia, hematologia, neurologia, pneumologia, cancerologia, ginecologia, obstetrícia, além de ergonomia, biorritmo e os agentes físicos como ruído e calor. Bernardino contraiu malária no Lácio, onde exercia