Benjamin Constant
Benjamin Constant
Introdução:
Neste texto o autor tem como principal foco distinguir duas formas de liberdade. As nações livres de antigamente não tinham qualquer tipo de liberdade quando comparamos com o governo atual. E´ impossível encontrarmos quaisquer rastros deste governo de nações passadas. Na Lacedemônia não havia um poder representativo, mas sim uma tirania insuportável. Autoridades eram políticas e religiosas e limitadas somente por E´foros.
No país de Gales havia um poder teocrático e guerreiro, onde padres tinham poder ilimitado. Classes militar e nobre recebiam privilégios escancarados.
Em Roma haviam rastros de liberdade, uma missão representativa aos tribunos, que eram porta vozes dos plebeus mas que viviam uma escravidão duríssima.
O novo sistema de liberdade é algo novo pois em tempos passados, o homem não sentia necessidade desta mudança até porque não tinha como apreciar suas vantagens. Logo não tina como desejar uma liberdade como a nossa e sim algo bem mais “reduzido``.
As Diferenças:
Atualmente a liberdade se tornou o direito para cada um de “influir sobre a administração do governo, seja pela nomeação de todos ou de certos funcionários, seja por representações, petições, reinvindicações, às quais a autoridade é mais ou menos obrigada a levar em consideração``.
Antigamente “consistia em exercer coletiva, mas diretamente, várias partes da soberania inteira``. Não há quaisquer direitos individuais, nem mesmo religiosos ou em relações domésticas. O indivíduo era completamente submetido à autoridade, o que nos demonstra não haver qualquer benefício quando comparada à liberdade moderna.
Temos então o seguinte cenário:
Antigos: Indivíduo quase sempre soberano em suas questões publicas e escravo em relação a assuntos privados.
Modernos: Indivíduo independente na vida privada e soberano somente em aparência.
A Origem: As repúblicas antigas eram regimes extremamente