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1. Declaração: é a introdução de tom neutro; corresponde a qualquer frase que emita um juízo sobre um fato.
Ex.: A violência contra a mulher sem dúvida é algo que precisa ser combatido com o rigor da lei, entretanto nem sempre isso acontece como deveria. Muitas mulheres sentem medo de denunciar seus agressores que, na maioria das vezes, são seus próprios companheiros.
2. Apresentando dados estatísticos sobre o assunto enfocado pelo tema.
Ex.: Hoje, nas grandes cidades brasileiras, não existe sequer um indivíduo que não tenha sido vítima de violência: 48% das pessoas já foram molestadas, 31% tiveram algum bem pessoal furtado, 15% já se defrontaram com um assaltante dentro de casa, 2% presenciaram assalto a ônibus.
3. Fazendo uso de linguagem metafórica ou figurativa: esta tese é utilizada basicamente em redações dissertativas de cunho reflexivo.
Ex.: Sorteio de vagas na educação... triste Brasil! Tristes e desamparadas criaturas que se transformam em números sem particularidade individual e acabam, como num bingo do analfabetismo, preenchendo cartelas da ignorância. Triste Brasil que em vez de fazer florescer intelectos, faz gerar o desconsolo e o descontentamento, impede o progresso intelectual e faz ressaltar a maior das misérias: a marginalidade que se cria fora do saber.
4. Narrando, através de flashes, acontecimentos, ações: nar-ran-do, não se espante! Bem conduzida, esta seqüência integra apenas o parágrafo introdutório. Cuidado! Não se desvie da dissertação introduzida dessa forma. O perigo é, sob pressão, continuar a narração.
Ex.: Durante nove meses, agentes do serviço secreto da presidência da República realizaram gravações clandestinas na rede de telefones usada pelas diretorias do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no centro do Rio de Janeiro. Por mais de 30 semanas, os espiões da Abin, Agência Brasileira de Inteligência, gravaram conversas do presidente Fernando Henrique Cardoso, de