Resenha de A Sociedade Feudal de Marc Bloch - Direcionado ao capítulo 2
I. O homem perante a natureza e a relação
Mesmo estando na idade feudal, o homem continuava a ser primitivo como no início dos anos: caçando, cultivando, colhendo, e tendo dificuldade com as noites que eram tão frias e escuras. Os dias de luto eram algo trivial para a sociedade, já que havia um grande número de mortalidade infantil e em média – o que pode ser pesquisado – a vida do homem era relativamente breve, o mundo era dirigido por pessoas jovens. Claramente, o agente das falências era relacionado à saúde. Epidemias, fome, a violência diária, a higiene inexistente são alguns fatores para a instabilidade emocional. E toda inconstância mental exige de um historiador o aprofundamento de outras questões na Europa naquela época, dificultando todo o seu trabalho, assim como o tempo, já que nem os minutos podiam ser ditos com exatidão.
II. A expressão
O latim era pra ser a língua daquele tempo, entretanto houve outros “mundos” e neles as obras eram escritas com outro idioma, e a Grã-Bretanha teve sua exceção de nacionalizar o inglês, mesmo que eles falassem e escrevessem em latim. Ainda assim, o rei Alfredo aspirou para que os jovens tivessem todo o contato com o latim. E pelo visto, o único documento importante que não foi escrito em latim fora a carta de Guilherme dirigida ao povo londrino. Aos poucos, as crônicas anglo-saxônicas começam a desaparecer em meados do século XI, reaparecendo no ano 1200. O que pode ser percebido usando apenas o latim era que com a tradução ele era sempre corrompido.
III. Cultura e classes sociais
Os que sabiam falar o latim corretamente eram aqueles que foram educados por pessoas que já tinham um nível de intelecto maior, como Otão III que fora aperfeiçoado por sua mão, a princesa bizantina. Mesmo sendo de uma classe à cima, como Otão, o Grande, só começara a ler depois dos 30 anos. Se em casos da realeza ou burguês