benedict
Os carboidratos (ou hidratos de carbono) são poliidroxialdeídos ou poliidroxicetonas, ou substancias que, hidrolisadas originam estes compostos. Apresentam, em geral, a fórmula empírica (CH2O)n, da qual deriva a sua nomenclatura, que, todavia, é inadequada: muitos carboidratos não apresentam essa formula que não são carboidratos (ácido lático, por exemplo). Carboidratos com sabor doce, como sacarose, glicose e frutose, comuns na alimentação humana, são chamados açúcares. A classificação dos carboidratos é feita de acordo com o tamanho que estes assumem. São então classificados como monossacarídeos, oligossacarídeos ou polissacarídeos. Os carboidratos também podem ser encontrados em associação com outras biomoléculas, sejam elas proteínas ou lipídios, que, de uma forma geral, originam os chamados glicoconjugados. O nosso principal objetivo da aula é a Identificação de carboidratos (ou açúcares redutores) reagindo juntamente com o reagente de Benedict. Então vamos entender um pouco sobre esse reagente. O Reagente de Benedict (também chamado de Solução de Benedict ou Teste de Benedict) é o reagente químico (de cor azulada), geralmente utilizado para detectar presença de açúcares redutores, nos quais se incluem glicose, galactose, lactose, maltose e manose. O Reagente de Benedict consiste, basicamente, de uma solução de sulfato cúprico (CuSO4) em meio alcalino que em presença de um agente redutor apresenta a coloração castanha devido a formação do óxido cuproso (Cu2O), conforme a seguinte reação:
Cu2+ (aq) + 4 OH– (aq) + RCHO(aq) RCOOH(aq) + Cu2O(s) + 2 H2O(l) Reação para identificar carboidratos redutores. Nas estruturas cíclicas dos monossacarídeos os átomos de carbono anoméricos(C1 nas aldoses e C2 nas cetoses) são susceptíveis de oxidação por vários agentes oxidantes contendo íons cúpricos (Cu2+) devido a presença de grupos aldeidos ou cetonas livres ou potencialmente livres. Na reação de Benedict os íons