Ernesto Geisel
Ernesto Geisel nasceu em Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, em 3 de agosto de 1907. Filho de alemães, estudou no Colégio Militar de Porto Alegre, onde se formou em 1924 como primeiro aluno da turma. Seguiu a carreira militar e participou de movimentos políticos, como a Revolução de 1930, a qual apoiava. Em 1932, lutou contra a Revolução Constitucionalista de São Paulo.
Em 15 de março de 1974, o General Ernesto Geisel assumiu a presidência. Teve que enfrentar dificuldades econômicas e políticas que anunciavam o fim do "Milagre Econômico" e ameaçavam o Regime Militar, além dos problemas herdados de outras gestões, já no final de 1973, a dívida externa contraída para financiar as obras faraônicas do governo ultrapassava os 10 bilhões de dólares.
O governo começou sua ação democratizante diminuindo a severa ação de censura sobre os meios de comunicação. Depois garantiu a realização de eleições livres para senadores, deputados e vereadores em 1974.
O Governo de Ernesto Geisel foi marcado pela necessidade de se administrar o avanço das oposições legais frente os sinais de crise da ditadura, buscava conciliar a retomada do crescimento econômico com a contenção da onda inflacionária. Dando prioridade ao desenvolvimento de bens de capital. O novo governo investiu principalmente nas empresas estatais. A meta era alcançar um crescimento industrial de 12% ao ano até 1979. Para isso desenvolveu o II Plano Nacional de Desenvolvimento (PND), que visava a criar bases para a indústria (procurando reduzir a dependência em relação a fontes externas).
Com o objetivo de ampliar as fontes alternativas de energia para fazer frente à Crise do Petróleo, os investimentos se estenderam para o setor da energia: iniciou-se um programa visando à implantação de um combustível alternativo à gasolina, o álcool. Surgiu então o Proálcool (Programa Nacional do Álcool), ao mesmo tempo que desencadeou um campanha de racionamento de combustíveis. Também foi criado o