Beleza na arte
Na Arte
O belo é um conceito relacionado a determinadas características visíveis nos objetos (ou seres). Historicamente, é o fruto maior da estética clássica, grega e romana. Foi desenvolvido pelos filósofos gregos e exemplarmente demonstrado em suas escultura, arquitetura e pintura. Estas obras seguem sendo, passados mais de dois mil anos, os paradigmas dos objetos belos.
Eu posso gostar do que é feio, do que é amargo ou assustador, portanto não é o gosto que define o que é belo. Acompanhando a milenar tradição clássica, podemos definir o belo formalmente, isto é, a partir de certas características das formas dos objetos. Estando presentes estas características, o objeto tem larga chance de ser belo. Posso não gostar dele, posso considerá-lo frio e distante como um estranho extraterrestre alheio às imperfeições e paixões da vida, mas ele adequa-se aos critérios de beleza de 20 séculos de arte e arquitetura. Três destas características formais são a ordem, a simetria e a proporção. Pensadas na Grécia clássica, estas três categorias atravessaram milênios de história, informando muita da arte gótica, renascentista, neoclássica etc. até os dias de hoje. O crítico inglês Herbert Read, um dos primeiros estudiosos a defender a “educação pela arte”, pois entendia que apenas através da educação dos sentidos seria possível a formação do ser humano para aquilo a que chamamos de integridade, defendia que “o sentimento estético é inerente à maioria dos homens, independente de seu nível de desenvolvimento intelectual”. Com segurança podemos dizer que este sentimento estético é inerente sim, à totalidade dos seres humanos, como uma propriedade do espírito , encontrando-se tanto mais vivo quanto maior for a vivacidade espiritual do respectivo ser humano, o que garante o reconhecimento da