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Contrariamente, em São Gabriel do Oeste (MS), os valores subiram 5,26% e saca do milho finalizou o dia a R$ 20,00. Nas demais praças, a terça-feira foi de estabilidade nas cotações, conforme levantamento realizado pelo Notícias Agrícolas.
As cotações do milho foram pressionadas pela queda expressiva no dólar. A moeda norte-americana encerrou o dia a R$ 2,6150 na venda, com perda de 1,54%, depois de tocar o patamar de R$ 2,6085 na mínima do pregão. De acordo com informações da agência Reuters, o câmbio refletiu as medidas fiscais divulgadas pelo governo brasileiro e os dados da economia da China, que desacelerou menos do que o esperado.
O consultor em agronegócio, Ênio Fernandes, destaca que, além do dólar, os preços recuam frente à maior disponibilidade da oferta nesse momento. "Os produtores ofertaram mais milho para limpar os armazéns para a chegada da soja e também temos a colheita do cereal em algumas localidades brasileiras", afirma.
E, apesar da pressão sobre as cotações, o consultor sinaliza que os valores ainda são remuneradores aos produtores. "E para que haja uma reação mais expressiva nas cotações, precisaremos de uma quebra na segunda safra de milho. E também acreditamos que o produtor deve continuar sendo muito profissional no momento da comercialização do grão", ressalta Fernandes.
O pesquisador do Cepea, Lucílio Rogério Alves, também sinaliza o alto volume dos estoques. "Temos virando o ano safra com estoques próximos de 19 a 20 milhões de toneladas. E, apesar da redução na safra de verão, juntando a projeção da safra e os estoques, temos volumes suficientes para atender 85% da demanda interna em 2014", diz.
E, com a recente recuperação nos preços, o pesquisador acredita,