Briefing TIM V Final
A empresa e o produto
Desde 1953 no mercado, a Paineira foi pioneira no lançamento de pacotes com diversos tamanhos, em embalagens a vácuo, para melhor conservação do seu principal produto, o Jerked Beef.
Localizada no município de Cajamar, e com 50.000 m² de instalações, produz atualmente 600 toneladas de Jerked Beef mensalmente, e é a única empresa do setor com participação em todos os estados brasileiros, com sua equipe de mais de 70 representantes diretos de vendas e aproximadamente 250 colaboradores.
Destaque entre os principais exportadores do Estado de São Paulo, a empresa, que ganhou o Prêmio Exporta São Paulo em 2006, estimula outros industriais paulistas a participares de operações que incentivem a exportação de seus produtos.
Diferenças entre charque e Jerked Beef
Para deixar clara a diferença entre Charque e Jerked Beef é interessante conhecer a origem desses dois produtos. Segundo Vasco Picchi, PhD em Epidemiologia
Experimental Voltada às Zoonoses, e responsável técnico da Paineira, a salga e desidratação, seguida ou não da defumação são as formas mais primitivas de conservação da carne e utilizadas em ambos os produtos.
O charque, na sua origem, é um produto capaz de ser conservado em boas condições no meio ambiente por mais de noventa dias apenas envolto em grosseiros sacos de aninharem e recebe este nome do dialeto Quíchua, dos índios que habitavam a região dos Andes e pronunciavam “xarqui” referindo-se à carne seca. A carne é salgada em excesso e exposta ao sol.
O Jerked Beef é basicamente igual ao charque em suas fases de salga úmida, da salga seca e da dessecação. A diferença essencial é que, incorporado à salmoura, recebe a adição de nitrito de sódio ou de potássio o que permite apresentar um teor de umidade maior. O Jerked Beef, assim como o charque mantém atividade de água suficiente para inibir a proliferação bacteriana, afirma Vasco.
Com esses agentes de cura, mesmo em concentrações muito