bebidas
A cadeia produtiva de bebidas possui considerável importância para a economia brasileira e paranaense, principalmente em função da elevada variedade de atores envolvidos. Sendo assim, a análise da indústria de bebidas sob a perspectiva de sua cadeia produtiva possibilita uma visão ampla dos principais fatores que afetam a competitividade e as estratégias das empresas que atuam nesse mercado. Caracterização Técnica da Cadeia
A indústria de bebidas tem como característica a produção de bens destinados, basicamente, ao consumo interno. Podem-se classificar seus produtos em bebidas alcoólicas (vinho, aguardente e outras bebidas destiladas, cervejas e chopes) e não alcoólicas (águas envasadas, refrigerantes e outras bebidas não alcoólicas), sendo que a fabricação de cada um desses produtos envolve uma cadeia produtiva específica, com dinâmica própria. Alguns desses produtos movimentam cadeias produtivas muito próximas a da agroindústria, como são os casos do vinho e da aguardente. Também é o caso da indústria cervejeira, que depende de forma significativa da produção e importação da cevada e do lúpulo, assim como do malte. Por outro lado, os fabricantes de refrigerantes e de outras bebidas não alcoólicas possuem uma relação mais estreita com outros setores industriais, principalmente a indústria química. A fabricação de embalagens é um elo fundamental da cadeia produtiva de bebidas, pois, além de representarem 50% dos custos de produção de cervejas e refrigerantes, é o segmento que apresenta considerável nível de desenvolvimento e inovação
(tamanho, formato, material). Essas constantes alterações nos produtos exigem um elevado nível de flexibilidade nas linhas de produção, forçando os fornecedores de máquinas e equipamentos a desenvolverem produtos que permitam a absorção dessas mudanças. Em geral, são os segmentos de cervejas e refrigerantes que ditam o desempenho da indústria de