Bebida e direção
Mesmo pequenas quantidades afetam a habilidade de direção dos motoristas: perigos como reações mais lentas do que o normal e a falta de noção quanto à velocidade do próprio carro e de outros veículos podem ser causas de acidentes fatais.
Se existe uma combinação que nunca dá certo, ela é álcool e direção. A publicação Beber e Dirigir — Manual de Segurança de Trânsito para profissionais de trânsito e de saúde, de 2007, apresenta a informação alarmante de que, "em países de baixa e média renda, de 33% a 69% de condutores mortos e de 8% a 29% de condutores feridos estão sob o efeito do álcool ao sofrerem um acidente". Cada vez mais, a consciência no trânsito precisa ser lembrada. Por esse motivo, o dia 18 de fevereiro é dedicado nacionalmente para o combate ao alcoolismo.
Mesmo pequenas quantidades afetam a habilidade de direção dos motoristas: perigos como reações mais lentas do que o normal e a falta de noção quanto à velocidade do próprio carro e de outros veículos podem ser causas de acidentes fatais.
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Danos para o cérebro
Além do mais, bebidas alcoólicas trazem prejuízo também em longo prazo. "Se você esteve bebendo em níveis alcoólatras (cinco doses ou mais praticamente todo dia da semana por um mês), só vai recobrar suas funções cerebrais normais após meses. Talvez anos", segundo explica a professora Edith Sullivan, da Faculdade de Medicina da Universidade de Stanford.
A fase da adolescência, quando as bebidas alcoólicas são apresentadas a muitas pessoas, exige maior atenção. O consumo de álcool nessa fase da vida pode interromper o crescimento das células normais do cérebro, especialmente nas regiões frontais, essenciais para o pensamento lógico e raciocínio. Em suma, ele danifica as habilidades cognitivas. "Embora os adolescentes tenham aparência de adultos, seus cérebros ainda estão amadurecendo", esclarece a pesquisadora Lindsay Squeglia.
Mas, para além dos resultados imediatos,