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Dr. JORGE THUMS
08/8/2010
FILOSOFIA E ÉTICA
CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTTER DOS REIS
1 FORMAÇÃO DO ESPÍRITO e da consciência CRÍTICa1
Falar em espírito crítico nesta época é usar um termo que simboliza muito e significa pouco. Em educação, constantemente, passamos por períodos que são caracterizados por pensadores, de determinadas linhas teóricas de pensamento, com palavras significativas que, com o uso exagerado, indevido, se tornam simplórias e simplistas, desgastantes e perdem assim seus sentidos originais. A ausência de profundidade no pensar, a irresponsabilidade nos dizeres, a falta de conhecimento de muitos leitores dos temas e das teorias desenvolvidas comprometem, e muito, as idéias desenvolvidas para uma efetiva ação prática e política.
Há um costume no sentido de acoplar, adaptar e transmutar teorias, planos, idéias de autores famosos e importantes. Porém, essas teorias não funcionam em nosso país. Nunca alcançamos os resultados esperados. Basta citar alguns teóricos na área da educação, tais como Piaget, Freire, Skinner, Rogers, Bandura, Davidóv, Talízina, Vygotski, Makarenko e tantos outros.
Poder-se-iam questionar as razões de tais fracassos e por que teorias tão bem elaboradas não funcionam e seus resultados são tão inesperados, com pouca eficiência e pouca eficácia?
Algumas tentativas de respostas. Em primeiro lugar, o desconhecimento da realidade social, cultural, educativa, política e econômica. Em segundo lugar, não basta conhecer uma teoria. É preciso ter conhecimento amplo das mais variadas teorias sobre o mesmo tema, principalmente em áreas diversas. Em terceiro lugar, saber ler nas entrelinhas dos autores que estudamos. Ninguém diz tudo sobre aquilo que conhece. Em quarto lugar, nem tudo é passível de adaptação. Ao investir-se num processo de adaptação de uma teoria, necessita-se criatividade, inteligência e perspicácia, prospecção, planejamento e conhecimento.
1.1 RAZÕES DO