Bauman
Para as pessoas do primeiro mundo, viajar é algo que seduz, “são adulados e seduzidos a viajar”, como diz Bauman. Já para as pessoas do segundo mundo, há muros da imigração, as leis de residência e a política de ruas limpas. São obrigados a viajar sem autorização e quando chegam ao local que desejam, são obrigados a voltar.
Bauman acredita que apenas há razão para ficar parado quando o mundo também está, o que não acontece no tempo pós-moderno, onde pontos de referência estão sobre rodas e quando está perto de entender algo, eles já sumiram. “Não se pode ficar parado em ‘areia movediça’”.
Outro problema da globalização é o consumo e a competitividade. “Para abrir caminha na manta densa, escura, espalhada e ‘desregulamentada’ da competitividade global e chegar à ribalta da atenção pública, os bens, serviços e sinais devem despertas desejos e, para isso, devem seduzir os possíveis consumidores e afastar seus competidores”. O processo de tentação e atração acontece para fixar os consumidores interessados no produto, e para a indústria não parar quando já se fisgou consumidores, se abre para outros objetos de desejo, assim havendo um crescimento econômico. A produção e comercialização de aparelhos tecnológicos - que possuem um “prazo de vida” - são exemplos evidentes da necessidade de consumo. Para substituir o aparelho de hoje, será substituido pelo que será produzido amanhã.
Bauman cita no livro que vivemos em uma