Amamentação
O Ministério da Saúde do Brasil (MS) e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), em consonância com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), enfatizam que, qualquer criança pode, e deve, se alimentar apenas do leite materno nos seus seis primeiros meses de vida, não precisando comer ou beber mais nada – nem mesmo água ou chás, pois nele há tudo que o bebê necessita para estar nutrido, crescer e se desenvolver com saúde, e a partir de então, com outros alimentos e sua manutenção pelo menos até o segundo ano de vida (BRASIL, 2002; OPAS, 2003), sendo este considerado o método de alimentação por excelência para o bebê, por sua contribuição eficiente para a saúde da criança (GAMBURGO et al., 2002; REZENDE et al., 2002; OPAS, 2003; VANNUCHI et al., 2004; VASCONCELOS et al., 2006).
São grandes os benefícios do leite materno para o bebê, é considerado o alimento ideal, por suas vantagens nutricionais. Ele proporciona um crescimento saudável, favorece a redução da mortalidade infantil e exerce um papel muito importante no funcionamento imunológico contra infecções e outras doenças comuns na infância, sendo o fator prioritário pra promoção e a proteção da saúde infantil. (SILVA, 1994; ALMEIDA e GOMES, 1998; BAYONA, 1999; COTRIM et al., 2002; ESCOBAR et al., 2002; OPAS, 2003; CARRASCOZA et al., 2005; SANTOS et al., 2005; SPYRIDES et al., 2005).
BENEFÍCIOS PARA O BÊBE A amamentação, faz com que a mãe tenha um contato físico com o bebê, estimulando pele e sentidos. Quando a amamentação é feita sem pressa, com amor e com carinho, o bebê se sente confortável e seguro nos braços da mãe, ao ouvir sua voz, senti o seu cheiro, sentir suas carícias, faz com que haja um vínculo entre mãe e filho, essa compensação do vazio decorrente da separação repentina e bruta que ocorre pós-parto, corrigindo fantasias prematuras frustrantes que o parto possa lhe ter causado como abandono, agressão, ataque e fome, ou seja, essa aproximação