Bastidores da disney
Quando Peter Drucker cunhou sua célebre frase sustentando que “Os fatores tradicionais de produção não mais garantem vantagem competitiva a uma nação em particular. Ao invés disso, o gerenciamento tornou-se o fator decisivo de produção.” ele estava, na verdade, antecipando o futuro caminho do sucesso para as empresas.
Até a década passada muito do sucesso das organizações devia-se aos recursos materiais que ela possuía – inclusive máquinas e equipamentos, que os concorrentes levavam anos para ter similares. Já estamos presenciando a instantaneidade com que uma nova tecnologia migra de uma empresa para outra, de um país para outro. Gerenciar a empresa passa a ser o fator decisivo. Agora a questão é: por qual caminho? Ou melhor: qual o caminho?
O futuro da gestão de negócios será para as empresas que souberem tomar as decisões de forma rápida e correta, preparadas para céleres adaptações às necessidades e exigências do seu mercado. A dimensão tempo será o diferencial.
A velocidade com que novos produtos são lançados, a frenética obsolescência, a Internet, o celular, o volume de novas informações a cada hora, a rapidez de se deslocar pelos países do mundo, a localização instantânea pelo GPS, enfim, a globalização tem nos deixado com a estranha sensação que o tempo é sempre curto e nunca o temos de forma suficiente. O tempo tornou-se um dos mais escassos recursos – e se assim é agora, pior ficará. Portanto não mais fará sentido executar atividades na empresa desprovidas de uma profunda análise de como, onde e quanto estas atividades impactam no desperdício deste finito recurso – o tempo passou a ser um estigma.
Trazer a dimensão tempo para dentro da organização é preparar a empresa para a competitividade: cada atividade deve estar contaminada pela preocupação com o atendimento a prazos, redução dos lead-times, eliminação de retrabalhos, eliminação de desperdícios, etc. não apenas pelo custo intrínseco do material