Bastiat
Fundamentos do Escopo da economia utilitarista: O socialismo francês estava expandindo, Bastiat procurou estabelecer uma santidade da propriedade privada. Ele em seu livro buscava mostrar que o conflito de classes não era oriundo do capitalismo. O utilitarismo segundo ele não serve de base para avaliar uma situação onde a utilidade de um individuo diminua, mesmo que os demais tenham sua utilidade aumentada, isto porque, a utilidade de todas as partes aumentam após a troca, o fato de haver a troca implica lucro para todas as partes. O utilitarismo requer unanimidade, é um dos poucos casos onde as pessoas interagem socialmente e em harmonia. Bastiat diz: “Todas as trocas são mutuamente benéficas para todas as partes. Todas as interações humanas podem ser reduzidas a trocas. Logo, todas as interações humanas são benéficas para todas as partes”. As idéias de Bastiat afastavam-se de Adam Smith, o primeiro dizia que a “troca é a economia política”. Já o segundo definia como o conjunto das leis que regulam a distribuição da produção entre as classes da sociedade. Para Bastiat, o capitalismo era o melhor sistema econômico.
Utilidade e troca: Segundo ele, as necessidades humanas eram insaciáveis, enquanto os meios eram limitados. Havia dois tipos de utilidade, um deles é oferecido pela providencia, já o outro pode ser comprado por esforço. Essa divisão da utilidade era uma tentativa dos preços serem dependentes da utilidade e de afastar o paradoxo da água e do diamante de Smith. O trabalho era um serviço igual ao desenvolvido pelo proprietário de terra e capitalista, era importante dividir o trabalho para cada um especializar-se no que melhor fazia. Bastiat defendia a propriedade privada do capital, insistindo que tanto o capitalista quanto o proprietário de terra prestavam serviços e por esta razão suportavam a dor. Ele definiu o serviço como dor produtiva e exaltou a importância da divisão do trabalho e da troca. Ele buscava mostrar que os capitalistas e