basquete
A participação do basquete brasileiro nas Olimpíadas de Londres certamente não foi o que a torcida esperava, mas entre o desejo da torcida e a realidade muitas coisas acontecem e vale a pena uma análise sucinta: No masculino, o técnico Magano conseguiu contar com todo o elenco, ninguém pediu dispensa, e trabalhou uma defesa forte.A liga nacional masculina NBB por ser um campeonato de alto nível deixou seus jogadores no mesmo patamar dos que chagaram da NBA, facilitando assim o trabalho de preparação visando Londres.
A seleção de basquete principal do Brasil há muitos anos não sabia o que era jogar em grupo, quando tinha o mão santa Oscar, praticamente jogava em função dele, que foi o maior arremessador que vi, mas defensivamente deixava a desejar. Na era pós Oscar faltou uma identidade no time, uma referência, ou referências para “chamar” o jogo nas horas mais difíceis. Nesta seleção tirando o jovem armador Raulzinho e o pivô Caio os outros 10 jogadores possuíam um perfil de liderança e maturidade sendo todos eles destaques no cenário nacional e alguns no cenário mundial.
Outra peculiaridade que acontece no Basquete mundial é que países sem muita tradição esportiva são fortes no basquete como a Venezuela, Porto Rico e República Dominicana e os países tradicionais em outros esportes também tem um Basquete forte como os EUA, Espanha, Itália,Grécia, Russia e Argentina. Podemos também enfatizar que em Londres equipes como a Espanha e a Argentina já tinham um grupo formado com experiência de mundiais e olimpíadas e os EUA dispensam comentários.
Pena que apenas Caio e Raulzinho sejam os únicos que terão menos de 30 anos no Rio 2016, mas acho que a filosofia que Magnano introduziu aliado com um campeonato forte (NBB) ainda trará muitas alegrias para o Basquete brasileiro. No feminino não sou tão otimista; falta primeiro definir o treinador e dar condições e tempo para que o trabalho seja desenvolvido, tivemos Paulo Bassur, Enio Vecch e Taralo como