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Ele olha para o espelho e começa a reparar que o couro cabeludo está cada vez mais a descoberto. Ela passa a mão no cabelo e repara nos fios que se lhe ficaram entrelaçados nos dedos. Passa a mão por água e no ralo do chuveiro amontoam-se alguns fios.
Estas são situações que já conhecemos ou que temos a sensação de não estamos tão longe assim de as conhecer pessoalmente. Mas a verdade é que quando estamos nesta fase é sinal de que o cabelo já está a cair. E de que já deveríamos ter reagido.
Fernando Gomes, tricologista, especialidade dedicada às questões capilares, divide as causas para a queda de cabelo em dois grupos principais. De um lado as "razões genéticas e hormonais", uma espécie de dupla que torna inevitável que a dada altura a pessoa tenha a queda de cabelo como um desafio na sua vida. Porém, com o devido acompanhamento é possível retardar a questão.
Por outro lado há razões que têm que ver com a nossa vivência, e aqui fatores psicossomáticos, em que uma fase mais débil psicologicamente se nota no nosso organismo, mas também o stress resultante de uma rotina complicada, a alimentação pouco cuidada, entre outros, acabam por contribuir para o problema (podem naturalmente haver outras questões mais pontuais, como um acidente que provoque queimaduras e afete o couro cabeludo, mas naturalmente que estes casos são excecionalidades).
Para quem quer prevenir a queda de cabelo, Fernando Gomes alerta que é preciso estar atento aos primeiros sinais, já que estes surgem antes de se notar uma queda acentuada."Quando se começa a notar qualquer tipo de fragilidade, como por exemplo a nível de densidade" dos fios, é muitas vezes sinal de que a queda acentuada de cabelo, mais cedo ou mais tarde se fará notar. É por isso que o tricologista defende que "quanto