bartolomé de las casas y juan ginés de sepúlveda
SOCIOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO
Recife, 2014
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO
SOCIOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO
PROFESSORA: MARIANA TRAJANO
Recife, 2014
1) Do que se trata o texto?
Em 1514, entra em cena Bartolomeu de Las Casas, jovem clérigo e encomiendero que, tocado pelas palavras de Montesinos, devolve as terras e índios que recebera dos Reis Fernando e Isabel e passa à defesa da causa indígena, encetando junto aos dominicanos uma luta pelo fim do sistema de encomenda e contra o uso da força na evangelização. Por influência direta de Las Casas foram aprovadas as Leis Novas, as quais, dentre outras medidas de proteção aos índios, determinavam o fim do sistema de encomenda.
Entretanto, diante dos protestos e ameaças de revolta, o então Imperador espanhol, Carlos V, acabou por revogá-las, em 1545. De volta à Espanha, Las Casas toma conhecimento da obra do historiador da corte espanhola, Juan Ginés de Sepúlveda, intitulado Demócrates Segundo ou das Justas Causas da 11 Guerra Contra os Índios, a qual considerou extremamente perniciosa à causa indígena, tendo conseguido evitar sua publicação. Sepúlveda defendia nesse livro que os índios eram seres inferiores, de costumes bárbaros e inumanos. Logo, correspondiam à descrição de Aristóteles do homem “escravo por natureza”. Assim, lastreado na teoria aristotélica da escravidão natural, entendia que o índio deveria se submeter ao povo espanhol, de costumes mais civilizados e cristãos, portanto, seres superiores, pois é conforme a natureza o domínio da perfeição sobre a imperfeição. Caso os índios recusassem tal domínio, seria justo declarar guerra contra eles para forçá-los a se
Submeterem.
2) Qual era a posição de Sepúlveda em relação aos Índíos?
A verdadeira