barreirinhas
Condicionantes morfoestruturais
Segundo Macambira (2007) a nível global o Cretáceo, é um período geológico importante devido às transformações ocorridas durante a formação do Oceano Atlântico, relacionadas à quebra de Gondwana e devido as suas implicações posteriores. Nesse contexto a Bacia de Barreirinhas é de particular interesse visto que a sua formação está diretamente ligada à abertura do atlântico equatorial durante o Neo-cretáceo. Esta bacia apresenta vários indícios de óleo e gás, porém, a evolução de seus reservatórios ainda é pouco conhecida.
A Bacia Cretácea de Barreirinhas está localizada na Margem Atlântica Equatorial Brasileira na região norte do Brasil, entre as cidades de São Luís (MA) e Parnaíba (PI) (CORRÊA, 1986). Há três grandes grupos de rochas sedimentares que preenchem a Bacia de Barreirinhas: o Grupo Canárias, o Grupo Caju e o Grupo Humberto Campos; aprofundaremos no Grupo Canárias e em uma de suas formações, a Formação Tutóia. O Grupo Canário que compreende as formações Arpoador, Bom Gosto, Tutóia, Barro Duro e Sobradinho. A Formação Tutóia é constituída de folhelhos escuros, contendo raramente corpos lenticulares de areia dispersos, sua deposição é pró-deltaica.
Segundo Corrêa (1986) a Bacia de Barreirinhas corresponde a um graben, que é uma estrutura de falhas gravitacionais com um bloco central abatido, alongado de direção aproximada E-W, é composta por um segmento terrestre e outro submerso, separados pelo Alto Queimadas-Arpoador. Está delimitada por falhas normais contemporâneas à sedimentação. Esta bacia tem sua formação relacionada à abertura do Atlântico Equatorial, ocorrida durante a separação dos continentes-sul americano e africano.
Relevo
As informações sobre relevo são fonte de Cantanhêde (2005). No litoral do Maranhão o relevo é bastante modesto com domínios de baixas altitudes. As maiores altitudes estão na direção centro-sul do Estado. Em todo o