banqueiro dos pobres
Microcrédito – Negócio Social - Empreendedorismo
O que você pode fazer para melhorar a real situação de sua região ou país, com o seu conhecimento? Essa foi a pergunta que Muhammad Yunus se deparou diante da fome em Bangladesh. Ele formou-se em Economia em Bangladesh, doutorou-se nos Estados Unidos e foi professor na Universidade de Dhaka. Ele percebeu, inicialmente, que ele nada poderia fazer para transformar essa condição de vida, foi então que ele pensou em acompanhar de perto, entrevistar os habitantes daquela região, no intuito de conhecer a realidade da população.
A sua primeira entrevista foi com a Sufia Begum, que trabalhava confeccionando tamboretes de bambú por 50 takas e 50 paisas, sendo que desse valor recebido por ela, 50 takas era repassado aos paikars (comerciantes intermediários de bambu), ou seja, lhe sobrava apenas 50 paisas. Ele ficou perplexo ao perceber que isso sempre ocorreu e nunca buscamos entender ou ajudar, tomou conta da distância entre o conteúdo que aplicava em suas aulas e a vida do lado de fora. Ela e tantas outras pessoas estavam presas a esse ciclo, não havia uma maneira de sair? A partir desse exemplo, fez uma coleta de informações das pessoas que se encontravam nas mesmas condições e a condição de cada empréstimo intermediário. A ideia inicial era de um empréstimo, mas sem juros, mas essa solução favorecia a poucos, foi então que tudo começou, a criação do Grameen bank.
Sua principal missão é auxiliar as famílias pobres, especialmente às mulheres. Pois ele enxergou nas mulheres a força da família, que muitas vezes tinham que sustentar a família sozinha, como o primeiro caso da Sufia Begum. Claro que houve algumas dificuldades, uma delas foi o Banco Mundial, que inicialmente queriam associar ao Grameen e alterar sua proposta. Mas não foi suficiente para deter a ideia. O Grameen bank é uma forma de Negócio Social.
“Na definição de Yunus, um negócio social é uma empresa sem perdas nem