banco G
Carlos Melo e Ricardo Rocha.
1) Quais os conflitos de agência (agency) presentes no texto?
R: O Banco Galtar se apresentava naquele ano de 1998 como um dos mais importantes bancos de investimentos do país. Surgia então a necessidade de crescimento, ampliando os negócios com a aquisição de um Banco Comercial, mas por outro lado, a necessidade de crescer os lucros do Galtar levando-se em consideração as circunstâncias e oportunidades daquele momento. Apesar das incertezas do 2º mandato de Fernando Henrique Cardoso buscavam aproveitar as oportunidades de acordo com a conjuntura macroeconômica e dentro do contexto político e social presentes no caso.
2) Como funcionava o Conselho de Administração do Banco Galtar?
R: Henrique Carvalho Gomes era o presidente do Conselho de Administração e possuía total autonomia nas decisões de caráter estratégico. Era amigo de longa data do Sr. Pedro Santos Velho, acionista majoritário do Banco Galtar. O Conselho participava de todas as decisões do Banco e interferia nas decisões do dia-a-dia da Tesouraria, onde existia uma reunião semanal que eram apresentados os resultados e definidos os próximos passos das operações do Banco. Sr. Pedro Santos Velho sempre presente na gestão de seus negócios, possuía grande trajetória de sucesso ao longo de 30 anos como banqueiro de investimento, em paralelo aos 55 anos de trabalho com comércio exterior.
3) Por que Gabriel apostava na desvalorização do Real?
R: Diretor de Tesouraria do Banco Galtar, Gabriel era um executivo muito experiente e reconhecido no mercado financeiro. Para Gabriel, eram claros os sinais de tempos difíceis: o risco Brasil medido pelo EMB+ apontava uma escalada crescente do spread pago por títulos brasileiros e o principal título da divida externa negociada , o C Bond era ofertado por um yield to maturity equivalente a países em default. No entanto, os movimentos nos preços