Balneabilidade de contato
Balneabilidade é a medida das condições sanitárias das águas destinadas à recreação de contato primário, sendo este entendido como um contato direto e prolongado com a água (natação, mergulho, esqui-aquático, etc.) no qual é elevada a possibilidade do banhista ingerir quantidades apreciáveis de água. O contato secundário refere-se àquele associado a atividades em que a relação com a água é esporádica ou acidental e a possibilidade de ingerir quantidades consideráveis de água é pequena, como na pesca e na navegação.
No período de junho a agosto (período de seca) ocorre o “aparecimento” de praias ao longo dos rios do estado e, por isso, é o período ideal para se verificar a balneabilidade das mesmas.
A avaliação da balneabilidade é baseada na Resolução Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA nº 274, de 29 de novembro de 2000,que estabelece a classificação das águas doces, salobras e salinas à defesa dos níveis de qualidade que consiste basicamente na realização de 05 (cinco) campanhas de coleta e análise de parâmetros físicos, químicos e microbiológicos da água.
Essas análises medem principalmente a densidade bacteriológica da Escherichia coli, um microorganismo do grupo coliforme, habitante normal dos intestinos dos animais de sangue quente, de fácil identificação e cuja presença indica o grau de contaminação fecal da água, entre outros.
Abaixo veremos como a resolução nos relata as definições nos seus artigos 1,2 e 3.
a) águas doces: águas com salinidade igual ou inferior a 0,50º/00;
b) águas salobras: águas com salinidade compreendida entre 0,50º/00 e 30º/00;
c) águas salinas: águas com salinidade igual ou superior a 30º/00;
d) coliformes fecais (termotolerantes): bactérias pertencentes ao grupo dos coliformes totais caracterizadas pela presença da enzima ß-galactosidade e pela capacidade de fermentar a lactose com produção de gás em 24 horas à temperatura
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