Balanço energetico do processo de moagem e secagem de combustivel solido
INSTITUTO POLITÉCNICO – Centro Universitário UNA BALANÇO ENERGÉTICO DO PROCESSO DE MOAGEM E SECAGEM DE COMBUSTÍVEL SÓLIDO
CURSO: Engenharia Química
Orientador: Juliana Capanema Ferreira Mendonça
1. Objetivo Estudar a secagem do combustível através da utilização do gás residual proveniente de fornos rotativos no processo de moagem, através de um balanço energético.
2. Justificativa Atualmente a busca pela redução de custos e minimização dos impactos ambientais, no âmbito industrial, passa pelo reaproveitamento de resíduos ou subprodutos, visando sustentabilidade sem perder eficiência. Com base neste cenário, as indústrias que possuem fornos rotativos, como as cimenteiras e as de calcinação, utilizam-se dos gases residuais de alta temperatura gerados no processo de combustão para a secagem do mix de combustível sólido, coque e moinha, durante o processo de moagem, substituindo o uso do gás natural. O combustível seco tem sua cominuição facilitada, além disso, evita perdas energéticas no processo de combustão, uma vez que a utilização do combustível úmido faz com que parte da energia dissipada seja consumida para evaporar a água.
3. Contextualização
Processos de calcinação em fornos rotativos utilizam de combustíveis diversos na promoção da combustão e fornecimento de energia para reações endotérmicas, como por exemplo, na produção de cal virgem e clínquer. Os gases oriundos da combustão percolam entre a carga realizando a troca térmica e o pré aquecimento da matéria prima, portanto quanto menor a temperatura dos gases na saída do forno melhor é o aproveitamento térmico do processo. A temperatura de saída dos gases de combustão está entre 250 e 300°, e sua composição varia de acordo com o combustível utilizado.
Os combustíveis são selecionados a partir da análise de custo, disponibilidade no mercado e outros fatores técnicos como temperatura de chama, poder calorifico e composições químicas elementares e constituintes que